sábado, 30 de janeiro de 2010


Não é preciso ir muito longe nem mesmo estudar o caso em profundidade. Os homens não medem as palavras, nem muito menos o impacto que estas produzem em qualquer uma de nós.
Dizem-no por dizer, sem razões e sem objectivos, depois desculpam-se com o facto de não saberem usar as palavras certas.
Consideram-se um ser superior à mulher, muitos ainda acreditam que sim. Eu pergunto-me, serão mesmo?
Não sou femininista mas nunca aprovei o machismo. Não tolero homens que se consideram superiores. Só penso “olha a figura ridícula que aquele faz!”, ninguém é capaz de lhe dar uma palavrinha?
As mulheres podem não saber usar a força dos gestos, mas no que toca à força das palavras, nenhum ser nos supera.
Não quero que me interpretem mal e digam que faço uma generalização de todos os homens, porque sei que nem todos são iguais, ainda há alguns com coração. Mas quase que arriscava dizer que são todos muito parecidos. São como os produtos têm todos a mesma finalidade o que muda é qualidade e o rótulo.
Mas voltemos às palavras, quando mal usadas, podem ter o impacto destrutivo de uma bomba atómica, devastando tudo e não deixa sobreviventes.
Já foi fã incondicional dos gestos, mas estes vêem-se a mostrar cada vez mais inúteis e muitas vezes sem funcionalidade, durante muito tempo dei-lhes o significado de “SIMBOLOS UTILIZADOS PARA MOSTRAR AQUILO QUE SE SENTE.”.
Mas palavras, são palavras.
Podemos sempre dizer aquilo que não sentimos, mas também é verdade pura e dura que fazemos muitas vezes aquilo que não queremos. Vamos nos deixar de teorias, neste mundo existem muitas coisas subjectivas, com várias interpretações e vários significados construídos da forma que nos fazem sentir melhor, eu construi o meu.
Os gestos são significativos, as palavras construtivas, juntar os dois, com um único objectivo será a melhor forma de dar a conhecer e a sentir aquilo que queremos.

A Princesa Marta Sofia

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010


Ontem, estava eu numa meditação profunda, com o meu próprio ser, dentro do meu próprio mundo e ocorreram-me várias conclusões, muitas destas conclusões falsas de premissas verdadeiras, mas uma sobressai-o e até deu para escrever um texto pequeno, mas sintético.
Onde andam as verdadeiras princesas? O que é feito delas? Por onde param? O que fazem agora? Será que se extinguiram?
Quanto às repostas são vagas e pouco esclarecedoras, sinceramente não me debrucei sobre elas.
Quando me refiro a princesas, não me refiro às de sangue às que pertencem a realeza, refiro-me a todas aquelas que apesar não terem nascido com sangue “real”, nasceram sem dúvida com alma de governar um reino (um reino feito no seu imaginário, onde tudo é coordenado com luxúria e simplicidade), com um sorriso de encantar, com um jeito imaginável de ser e com um certa disposição, pois tudo o que fazem, surge como algo divinal.
Hoje em dia, poucas nascem assim, quase que diria que mundo está perdido, mas seria um grande exagero da realidade, ou será que não?
A cada dia que passa, vejo de tudo, menos comportamentos dignos de uma princesa, acham-se como tal mas no fim não agem como seria suposto. O seu perfil não marca a diferença, a sua forma de serem é medíocre e o seu pensamento é estandardizado com ideias que nunca devirão sequer ser lançadas ao mundo.

Se me considero um Princesa?
Espelho meu Espelho meu….

Poderei não ser Princesa para muitos, mas basta-me ser a Princesa do meu.

Conheço algumas, mas vou guarda-las em segredo só para mim.


A Princesa Marta Sofia